Quatro anos após a derrocada de um troço da estrada municipal 255 para o interior de pedreiras em Borba (Évora), que causou cinco mortos, ainda nenhum dos arguidos no processo judicial se sentou no ‘banco dos réus’.
O Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) disse hoje no parlamento que não teve qualquer intervenção no processo de licenciamento das pedreiras junto à estrada municipal 255, entre Borba e Vila Viçosa, que colapsou e vitimou cinco pessoas.
O Bastonário da Ordem dos Engenheiros considerou hoje no parlamento que tem de haver “bom senso” para que acidentes como o da pedreira de Borba não voltem a acontecer, já que o perigo era conhecido há quatro anos.
A Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro disse hoje ter sido informada pelo Governo de que “ainda não há resultados” do inquérito instaurado pela ACT ao “acidente de trabalho” em pedreiras de Borba (Évora).
Os Bombeiros de Borba estão a receber desde segunda-feira mensagens para cedência de material técnico e oferta de produtos alimentares de todo o país e do estrangeiro, na sequência do acidente numa pedreira e do colapso da estrada.
O primeiro-ministro afirmou hoje que vai aguardar as conclusões do inquérito para apurar se houve alguma falha de procedimentos por parte do Estado no acidente de Borba e frisou que a prioridade das prioridades é resgatar as vítimas.