A dupla britânica derrotou os belgas Joran Vliegen e Sander Gillé por 6-3, 6-7, 11-9, numa partida em que salvaram dois match points e que durou 2 horas e 5 minutos.

Depois de cinco match points salvos na primeira rodada, Murray e Evans voltaram a deixar os seus apoiantes com o coração nas mãos, primeiro ao perder dois match points no 2º set e depois ficando em desvantagem de 9-7 no super tie-break.

No meio de um clima de euforia, os dois britânicos marcaram quatro pontos consecutivos.

"Não sei o que aconteceu. Foram como lágrimas de felicidade, não sei por quê", comemorou Murray, de 37 anos.

"Estou entusiasmado por termos conseguido passar por mais um final incrível. É preciso dar muito de nós. Então estou feliz por termos um dia de descanso amanhã", acrescentou.

Andy Murray, bicampeão olímpico de simples em 2012 e 2016, anunciou no X, poucos dias antes das Olimpíadas, que jogaria seu "último torneio" em Paris.

O escocês, que joga desde 2019 com uma prótese metálica no quadril, disputou seu último torneio de Wimbledon no início de julho, também apenas em duplas, ao lado de seu irmão Jamie.

Ele e Dan Evans, enfrentarão nas quartas de final o vencedor do duelo entre os americanos Taylor Fritz e Tommy Paul e os holandeses Robin Haase e Jean-Julien Rojer.