Depois do desaire por 1-0 na estreia no Euro2012 com a Alemanha, que vai reencontrar no sábado, na segunda jornada do Grupo F, em Munique, Portugal não mais perdeu um encontro nos 120 minutos, somando sete vitórias e cinco empates.

Sob o comando de Paulo Bento, Portugal começou o Europeu de 2012 com uma derrota, habitual, com os germânicos, vencedores por 1-0, graças a um golo de Mario Gómez, aos 72 minutos, num embate disputado em Lviv, em 09 de junho.

A série de invencibilidade começou quatro dias depois, no mesmo local, com uma difícil vitória por 3-2 sobre a Dinamarca, conseguida graças a um golo de Silvestre Varela já muito perto do fim, aos 87 minutos.

Portugal chegou a 2-0, com tentos de Pepe (24 minutos) e Hélder Postiga (36), mas permitiu que os nórdicos chegassem ao empate, com um ‘bis’ de Nicklas Bendtner (41 e 80).

No terceiro jogo da fase de grupos, em Kharkhiv, os Países Baixos ainda estiveram a vencer, com um tento de Rafael van der Vaart (11 minutos), mas um ‘bis’ de Cristiano Ronaldo (28 e 74) selou a reviravolta e o apuramento luso.

Nos quartos de final, em Varsóvia, foi, de novo Ronaldo a revolver, com um cabeceamento junto à relva, aos 79 minutos, que derrotou a República Checa (1-0).

Como em 1984, 2000 e 2004, Portugal chegou às meias-finais, nas quais acabou por ‘cair’, em Donetsk, mas só no desempate por penáltis (2-4), depois de 120 minutos sem golos, face à Espanha, então campeã mundial e europeia em título.

A série de invencibilidade prosseguiu quatro anos depois, em Saint-Étienne, com um empate a um golo face à Islândia, na estreia no Euro2016: Nani adiantou os comandados de Fernando Santos, aos 31 minutos, com Birkir Bjarnason a empatar, aos 50.

Novo jogo, nova igualdade, agora a zero, face à Áustria, no Parques dos Príncipes, onde Ronaldo falhou um penálti, antes de se redimir com um ‘bis’ à Hungria (3-3), em Lyon, onde Nani também marcou, num jogo em que os magiares lideraram por 1-0, 2-1 e 3-2.

Portugal seguiu para os ‘oitavos’ e logrou face à Croácia, em Lens, o primeiro triunfo (1-0), selado mesmo sobre o final do prolongamento, aos 117 minutos, por Ricardo Quaresma.

Nos quartos de final, em Marselha, a equipa lusa começou, praticamente, a perder com a Polónia, culpa de um tento de Robert Lewandowski, logo aos dois minutos, mas Renato Sanches empatou, aos 33, e, depois, Portugal prevaleceu na ‘lotaria’ (5-3).

Finalmente, ao sexto jogo no Euro2016, em Lyon, a seleção lusa conseguiu um triunfo nos 90 minutos, batendo nas meias-finais o País de Gales por 2-0, com tentos de Ronaldo e Nani.

Na segunda final, 12 anos depois, agora no papel inverno, a jogar perante a equipa anfitriã – em 2004 perdeu na Luz com a Grécia -, Portugal venceu a França por 1-0, após prolongamento, graças a um golo do ‘herói’ Éder, aos 109 minutos.

Em Saint-Denis, no Stade de France, a seleção das ‘quinas’ conseguiu a mais importante vitória da sua história e somou o 11.º jogo de invencibilidade em Europeus.

Cinco anos volvidos, Portugal prolongou a série, colocando-a em 12 jogos, ao bater a Hungria por 3-0, graças a três golos sobre o final, de Raphaël Guerreiro (84 minutos) e Cristiano Ronaldo (87, de penálti, e 90+2), todos com o ‘selo’ de Rafa.

O próximo desafio à invencibilidade está marcado para sábado, face à Alemanha, precisamente a equipa face à qual Portugal sofreu o último desaire. O embate está marcado para sábado, pelas 18:00 locais (17:00 em Lisboa), no Allianz Arena, em Munique.

Portugal ultrapassa 100 golos em fases finais de Europeus e Mundiais

A seleção portuguesa de futebol ultrapassou hoje a barreira dos 100 golos em fases finais de Europeus e Mundiais, ao bater a Hungria por 3-0, na estreia do Euro2020, em jogo do Grupo F, em Budapeste.

Portugal partiu para o encontro com os magiares com 98 tentos, aproximando-se da centena com um tento de Raphaël Guerreiro, aos 84, e alcançando e ultrapassando esse registo com um ‘bis’ de Cristiano Ronaldo, aos 87, de penálti, e 90+2.

O último golo luso, o 98.º, tinha sido apontado por Pepe, em 30 de junho de 2018, no desaire por 2-1 com o Uruguai, que custou o adeus luso ao Mundial da Rússia.

Em Europeus, Portugal ultrapassou a barreira dos 50, passando dos 49 para os 52, sendo que o derradeiro era o de Éder, o mais importante da história lusa, já que valeu o triunfo por 1-0 sobre a França na final do Euro2016.

Raphaël Guerreiro tornou-se o 36.º jogador luso a marcar em fases finais, enquanto Cristiano Ronaldo aumentou a sua contabilidade para 18, o dobro dos do ‘rei’ Eusébio, melhor marcador do Mundial de 1966, na única participação.

Euro2020: Portugal chega aos 52 golos em Europeus com 3-0 à Hungria

Portugal tornou-se hoje a quinta seleção a ultrapassar os 50 golos em fases finais do Europeu, ao bater a Hungria por 3-0, em Budapeste, em encontro da primeira jornada do Grupo F do Euro2020.

Raphaël Guerreiro foi o autor do ‘redondo’ tento meia centena, aos 84 minutos, com Cristiano Ronaldo a colocar o total nos 52, com o terceiro ‘bis’ em Europeus, com golos aos 87, de grande penalidade, e aos 90+2.

Mil, oitocentos e um dias depois do tento mais importante da história da seleção lusa, apontado por Éder, aos 109 minutos da final do Euro2016, com a anfitriã França, Portugal juntou-se a um lote de cinco seleções já com mais de 50 tentos.

Portugal, que disputou hoje o seu 36.º jogo em Europeus, juntou-se a Alemanha (72 tentos, em 49 jogos), França (62, em 39), Países Baixos (60, em 36) e Espanha (55, em 41).

A formação das ‘quinas’, que cumpre a oitava presença, e sétima consecutiva, desde 1996, marcou quatro golos em 1984, cinco em 1996, 10 em 2000, oito em 2004, sete em 2008, seis em 2012, nove em 2016 e, para já, três em 2021.