A notícia foi a ser avançada pela Sky News e confirmada posteriormente pelo gabinete da primeira-ministra.

Um porta-voz de Theresa May indicou que a primeira-ministra decidiu convocar os seus ministros para “discutir a resposta aos eventos na Síria", onde alegadamente o regime do Presidente Bashar Al-Assad foi responsável por um ataque com armas químicas na cidade rebelde de Douma.

Escreve a Sky News que Theresa May irá procurar junto deste gabinete aprovação para que o Reino Unido se junte à força tripartida, liderada pelos Estados e que conta com o apoio da França, contra o regime de Bashar al-Assad.

De referir que na terça-feira, os Estados Unidos, apoiados por aliados como França e o Reino Unido, admitiram uma resposta militar para eliminar a ameaça de ataques químicos pelas forças do regime de Bashar al-Assad.

A Síria nega qualquer utilização de armas químicas, assim como a Rússia, principal aliado do regime sírio, que afirmou que eventuais ataques ocidentais teriam “graves consequências”. Hoje, Moscovo advertiu contra qualquer ação na Síria que possa “desestabilizar a situação já frágil na região”.

Face à crescente tensão, a Casa Branca desmentiu hoje a iminência de um ataque contra o Governo do Presidente sírio Bachar al-Assad e insistiu que o chefe de Estado norte-americano, Donald Trump, está a analisar "outras opções" que tem disponíveis.

Na segunda-feira, Trump afirmou que levaria entre 24 e 48 horas para decidir sobre uma possível resposta militar à Síria devido ao ataque químico que alegadamente as forças próximas do governo perpetraram sobre a população de Douma, onde faleceram pelo menos 43 pessoas.

Apesar deste prazo já ter terminado, Sanders assegurou que o Presidente não estabeleceu uma "janela de tempo" concreta e sublinhou que durante a manhã Trump reuniu-se com os seus conselheiros de Segurança para estudar todas as "possibilidades".

Estas declarações foram feitas depois do próprio Trump ter ameaçado através da sua conta pessoal do Twitter, tanto a Síria como a Rússia, com um ataque de mísseis "suaves e novos e 'inteligentes'".

(Notícia atualizada às 23h21)