Na quinta-feira tinham sido notificadas, no Reino Unido, 323 mortes e 9.985 casos, mas a média dos últimos sete dias é de 357 mortes e 9.688 infeções.

No total, morreram no Reino Unido 122.415 pessoas entre 4.163.085 casos de contágio confirmados desde o início da pandemia covid-19.

Entre 20 e 26 de fevereiro houve uma redução de 31,3% de mortes de covid-19 e de 16,8% no número de pessoas com um resultado de teste positivo confirmado em relação aos sete dias anteriores.

A taxa de incidência é agora de 114 casos e quatro mortes por 100 mil habitantes.

Até agora, 19.177.555 pessoas receberam a primeira dose de uma vacina contra o novo coronavírus, das quais 736.037 receberam uma segunda dose, a qual é administrada com um intervalo de até 12 semanas.

Na atualização semanal divulgada hoje, os cientistas estimaram que o índice de transmissibilidade efetivo (Rt) no Reino Unido manteve-se em entre 0,6 e 0,9, o que confirma que a transmissão do vírus continua a diminuir.

Contágios continuam a aumentar em Itália, com mais de 20.000 no último dia

 Os novos casos de covid-19 em Itália continuam a aumentar, com 20.499 registados nas últimas 24 horas e 253 mortes, segundo o último boletim do Ministério da Saúde, levando a um aumento de restrições em várias regiões.

No total, 2.888.923 pessoas foram infetadas desde o início da emergência de saúde, há um ano, sendo que os óbitos, menos 55 do que na quinta-feira, elevam o total para 97.227.

Nas últimas 24 horas, foram registados 20.499 novos casos, mais 613 do que no dia anterior, após vários dias em alta, apesar de o número de exames ter sido menor, quase 30.000 a menos.

A pressão nos hospitais está a aumentar e vários já ultrapassaram o nível de alerta.
Dos 404.664 pacientes atualmente com covid-19, 18.292 estão hospitalizados, mais 61 do que na quinta-feira, e 2.194 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (mais 26).

A campanha de vacinação continua no país e chegou a um total de 3.998.727 doses inoculadas em todo o país, sendo que 1.379.373 pessoas receberam as duas doses.

Esta marca a quarta semana consecutiva com aumento de infeções em Itália, atingida pelas variantes do vírus, e prevê-se que o Ministério da Saúde decrete como zonas “vermelhas”, de máximo risco, as regiões de Molise e Basilicata, o que as levará ao confinamento.
A lista de zonas “laranja”, de risco intermédio, também vai aumentar com as entradas de Lombardia, Piemonte e Marche.

No caso da Lombardia, as províncias de Brescia e Bérgamo causam especial preocupação, sendo a última um símbolo da tragédia de há um ano.

Nas zonas “laranja” já estavam Emília-Romanha, Liguria, Toscania, Campânia, Abruzzo, Úmbria e as províncias autónomas de Bolzano e Trentino.
O resto das regiões, como Lácio, cuja capital é Roma, mantêm-se como “zona amarela”, ou de baixo risco.

Pela primeira vez uma região, a ilha da Sardenha, pode ser decretada como “zona branca”, a nova classificação para territórios praticamente sem limitações.

Por outro lado, o primeiro-ministro, Mario Draghi, nomeou Fabrizio Curcio como chefe da Proteção Civil, em substituição de Angelo Borelli, que se encarrega de fornecer os dados diários ao país todos os dias nos piores meses da emergência sanitária.

O ministro da Cultura, Dario Franceschini, anunciou a reabertura de teatros e cinemas desde 27 de março, Dia Mundial do Teatro, e o acesso a todos os museus, com reserva, incluindo aos fins de semana.