"Hoje já podemos dizer algumas coisas que não correram bem, seja na atuação da ministra da Administração Interna [Margarida Blasco], seja na centralidade que o primeiro-ministro deu a um dos fatores [fogo posto], ignorando todos os outros, nomeadamente a prevenção e o combate", disse hoje Pedro Nuno Santos aos jornalistas em Macinhata da Seixa, Oliveira de Azeméis (distrito de Aveiro), onde visitou uma habitação ardida nos incêndios.
Questionado se Margarida Blasco é hoje uma ministra fragilizada, Pedro Nuno Santos respondeu que "não precisa de ser o líder do PS a dizê-lo".
"Ouvimos autarcas do PSD, comentadores muito próximos do PSD a fazer a crítica à ministra. Mas a verdade é que as críticas aos ministros têm um limite a partir do qual é de quem fez a escolha e de quem mantém. Essa responsabilidade é, obviamente, do primeiro-ministro", vincou.