Em Braga, durante a inauguração de uma nova fábrica do grupo dst, Costa disse ainda que Portugal tem “boas razões para permanecer confiante” na trajetória de crescimento.

“Num momento em que em todo o mundo muita gente se apoquenta com o arrefecimento global da economia, em que países grandes como a Alemanha aparentemente vão ter um crescimento zero e outros grandes países entraram ou correm o risco de entrar em recessão, Portugal está no terceiro ano em que vai crescer acima da média da União Europeia e onde o potencial de crescimento e desenvolvimento ainda não está plenamente explorado”, afirmou.

António Costa lembrou que 2018 foi o ano em que foram celebrados mais contratos de investimento desde o início da década e que só na AICEP há neste momento projetos que poderão representar investimentos de dois mil milhões de euros nos próximos anos.

“O PIB que já estamos a ter ainda não é o PIB que já está a contar com este investimento e com a produção desse investimento”, referiu.

Por isso, defendeu, Portugal tem “boas razões” para confiar que a trajetória de crescimento “não corre o risco de ser interrompida” e, por isso, há que “criar todas as condições para ser prosseguida”.

António Costa sublinhou também que, em 20 anos, o peso das exportações no PIB subiu de 20 para 44&% e que há “todas as condições” para esse peso se fixar nos 50%.

“O essencial é investir no conhecimento, para aumentar o valor dos bens e serviços que exportamos (…). Se queremos ser competitivos a exportar, temos de começar a ser competitivos a contratar o melhor talento, os melhores quadros, os melhores trabalhadores”, disse ainda.

A nova fábrica da dst, hoje inaugurada, representou um investimento de 16 milhões de euros e permitiu criar mais de 200 postos de trabalho, dedicando-se à conceção, engenharia e execução de fachadas e envelopes arquitetónicos para edifícios.

Em 2012, prevê faturar 45 milhões de euros.

O grupo dst tem actualmente 1.600 trabalhadores, uma massa salarial de 36 milhões de euros e está presente em 25 países.

António Costa salientou que a história desta empresa “começou na pedra”, para sublinhar que o conhecimento foi “o verdadeiro rei Midas que transformou a pedra em riqueza”.