No primeiro discurso da noite e perante um Pavilhão Carlos Lopes cheio, Fernando Medina pediu aos apoiantes do partido para darem força a António Costa neste arranque da campanha para as eleições de 06 de outubro, dizendo que “faz diferença votar nas próximas eleições legislativas e o voto certo é no Partido Socialista”.

O também presidente da Câmara de Lisboa aproveitou o da cimeira climática das Nações Unidas para frisar que o PS “único partido no país que há muitos anos” trabalha para mitigar as alterações climáticas.

“Tenho visto com grande perplexidade o oportunismo daqueles que descobriram hoje a sustentabilidade ambiental o combate as alterações climáticas como um desafio a humanidade”, afirmou Medina.

“Não descobrimos isto hoje, não descobrimos isto ontem, não descobrimos isto ao ler uma notícia de um jornal sobre uma manifestação em alguma parte do mundo”, acrescentou, sublinhando que quem quer “uma agenda dedicada às alterações climáticas” só tem uma escolha, que “é o voto em António Costa e o voto no Partido Socialista”.

No segundo discurso da noite, a secretária-geral da JS e candidata socialista pelo círculo eleitoral de Braga, Maria Begonha, defendeu que a campanha é sobre políticos preparados para governar.

“Após os debates, António Costa é o único candidato a primeiro-ministro”, disse, antes de iniciar uma série de ataques diretos ao presidente do PSD, Rui Rio, que “revelou impreparação” e que dá opiniões “como se estivesse numa mesa de café”.

“Mas o parlamento não será uma grande mesa de café do senso comum. Rui Rio diz que pensa no amanhã, mas a sensação que temos é que só pensa no seu amanhã como presidente do PSD”, afirmou.

A líder dos jovens socialistas considerou ainda que “os jovens não têm memória curta e sabem bem aquilo que passaram entre 2011 e 2015” com o Governo PSD/CDS, liderado por Pedro Passos Coelho, e acusou a presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, de defender “uma política elitista, através da compra de vagas no Ensino Superior”.