A detenção deste homem, de 57 anos, ocorreu no âmbito do policiamento e de ações de investigação criminal na Operação Polícia Sempre Presente: Festas Seguras 2019/2020, após efetuar dois crimes de furto no sábado em Lisboa, informou o Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (Cometlis), em comunicado.

Por volta das 16:25 de sábado, o suspeito furtou uma mala, que tinha um telemóvel e bens pessoais, na zona do Saldanha, em Lisboa, colocando-se em fuga e acabando por encontrar refúgio no ‘hall’ de entrada de um hotel contíguo, de “onde acabou por subtrair bens a um hóspede que estava a fazer o registo de entrada naquele momento”, adiantou a PSP, acrescentando que “todas estas ações foram levadas a cabo de forma discreta, sem que as vítimas se apercebessem”.

Com um especial dispositivo de segurança nestas zonas comerciais, face à atual época do ano, a PSP colocou investigadores para a ocorrência destes furtos, que tinham informação que apontava para que fosse este o suspeito e que “conseguiram rapidamente detetá-lo no interior do hotel, logo após o cometimento do segundo furto, acabando por efetivar a sua detenção”.

Segundo o Cometlis, o homem detido por ser suspeito da prática de dois furtos em Lisboa já estava a ser investigado desde setembro deste ano, pelo que foi possível correlacioná-lo com “10 furtos no total, nove deles efetuados em hotéis de Lisboa e um contra turistas”, em que arrecadou bens no valor de cerca de 13.000 euros.

“O mesmo introduzia-se ilicitamente nas zonas de ‘check-in’, refeições e trânsito de clientes de hotéis, e aproveitando o frenesim sintomático destas áreas subtraía malas e bagagens das pessoas que ali se iam instalar”, explicou a PSP.

O homem detido “é conhecido pela Europa como sendo um carteirista internacional, especialista nesta tipologia criminal, encontrando-se no nosso país com único fito de cometer crimes contra turistas”, referiu o Cometlis, adiantando que o suspeito conta com vários registos de crimes cometidos em vários países da Europa, nomeadamente na Bélgica, Holanda, Finlândia, Suíça e França.

Presente em tribunal, o homem ficou sujeito à medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva.