Espanha regista 30.251 novos casos e 702 mortes durante o fim de semana

Espanha registou desde sexta-feira 30.251 casos de covid-19, mantendo a tendência descendente de novos contágios e elevando para 3.086.286 o total de infetados até agora no país, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 702 mortes durante o fim de semana atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 65.449.

O número de novos casos baixou do fim de semana anterior para este de 47.095 para 30.251 e o de mortes de 909 para 702.

O nível de incidência acumulada (pessoas contagiadas) em Espanha continua a descer, tendo passado de sexta-feira para hoje de 496 para 417 casos diagnosticados por 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.

As regiões com os níveis mais elevados são as de Madrid (559), Castela e Leão (508), Comunidade Valenciana (506) e Andaluzia (498).

Nas últimas 24 horas deram entrada nos hospitais em todo o país 1.073 pessoas com a doença (1.715 na sexta-feira), das quais 191 na Andaluzia, assim como na Catalunha, e 180 em Madrid.

Por outro lado, baixou para 21.030 o número de pessoas hospitalizadas com a covid-19 (22.311 na sexta-feira), o que corresponde a 16% das camas, das quais 4.128 pacientes em unidades de cuidados intensivos (4.350), 38% das camas desse serviço.

Itália regista 7.351 novos casos e 258 mortes nas últimas 24 horas

A Itália contabilizou 258 óbitos associados à covid-19 e 7.351 novos contágios nas últimas 24 horas, foi hoje divulgado, numa altura em que surgem apelos de peritos para um novo confinamento total no país devido à denominada variante inglesa.

O número total de mortes registadas no território italiano desde o início da crise pandémica, em 21 de fevereiro, situa-se agora nos 93.835, de acordo com o boletim informativo do Ministério da Saúde italiano.

Com a contabilização dos novos contágios, Itália totaliza, até à data, 2.729.223 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus.

Existem 398.098 casos positivos de covid-19 que estão atualmente ativos em Itália, menos 4.685 em comparação com o dia anterior, segundo a mesma fonte.

No que diz respeito aos recuperados, o país regista um total de 2.237.290, um aumento de 11.771 recuperações face ao dia anterior.

Dos casos positivos atualmente ativos em Itália (a grande maioria são doentes que estão nas respetivas casas com sintomas ligeiros da doença ou estão assintomáticos), 20.604 são pessoas que estão hospitalizadas, mais 70 em relação aos dados de domingo.

Entre os doentes covid-19 hospitalizados, 2.089 são pacientes que se encontram em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais quatro em comparação com o dia anterior.

O país prossegue com a campanha de vacinação e um total de 1.281.999 pessoas já foram inoculadas com as duas doses recomendadas da vacina contra a covid-19.

Em termos globais, quase três milhões de doses de vacina (2.989.748) já foram administradas, até à data, no país.
É neste contexto que alguns peritos italianos, incluindo o assessor do Ministério da Saúde para as questões relacionadas com a pandemia, Walter Ricciardi, pediram hoje ao novo Governo italiano liderado pelo economista Mário Draghi a imposição de um novo confinamento total no país, de pelo menos um mês, para tentar travar a propagação e a incidência no país da denominada variante inglesa do SARS-Cov-2 (detetada pela primeira vez em setembro de 2020 no sudeste de Inglaterra).

Para o perito, esta decisão teria de ser acompanhada igualmente por um reforço dos sistemas de rastreamento e de vacinação.

O eventual novo confinamento devia prolongar-se durante “o tempo necessário para diminuir a incidência” da variante inglesa (identificada como mais contagiosa e potencialmente mais mortífera), segundo Walter Ricciardi, acrescentando: “Pode ser duas, três, quatro semanas, vai depender de quando o objetivo é alcançado”.

Atualmente, a maioria das regiões do país estão “pintadas” a amarelo, ou seja, estão identificadas como zonas de baixo risco de contágio, o que permite ter menos medidas restritivas.

Nenhuma região italiana neste momento está identificada como “zona vermelha” (o nível mais alto de risco de contágio e como tal área que deve cumprir um confinamento) e apenas sete estão a cumprir restrições intermédias (zona laranja).

Reino Unido abaixo dos 10 mil casos pela primeira vez desde outubro

O Reino Unido registou menos de 10 mil novos casos de infeção com covid-19 num único dia pela primeira vez desde outubro do ano passado, de acordo com dados de hoje do Governo britânico.

Nas últimas 24 horas foram contabilizados 9.765 novos infetados e 230 mortes, embora estes valores baixos possam estar relacionados com o fim de semana, quando há um atraso no respetivo processamento administrativo.

Estes valores comparam-se com os 10.972 e as 258 mortes notificados no domingo, embora a média dos últimos sete dias seja de 12.580 casos e de 657 mortes.

“Os números têm vindo a cair consistentemente, mas ainda estão num nível alto e acima do nível de setembro do ano passado”, comentou o diretor-geral da Saúde de Inglaterra, Chris Witty, numa conferência de imprensa.

O número de hospitalizados também tem vindo a descer e na quinta-feira, dada dos dados mais recentes disponíveis, era de 23.341 pessoas, um número semelhante ao de abril de 2020, pico da primeira vaga da pandemia de covid-19 no Reino Unido.

No total, morreram até agora 117.396 pessoas entre 4.047.843 de casos de infeção confirmados desde o início da pandemia no Reino Unido.

Até hoje, 15.300.151 pessoas receberam a primeira dose de uma vacina contra o novo coronavírus e 539.630 pessoas receberam uma segunda dose, a qual é administrada com um intervalo de até 12 semanas.

Nas próximas 11 semanas, até ao final de abril, as autoridades de Saúde pretendem alargar faseadamente o programa a perto de 17 milhões de pessoas com mais de 50 anos, incluindo seis milhões com problemas de saúde considerados de risco, como diabetes, problemas cardíacos, doenças mentais ou incapacidades.

Na mesma conferência de imprensa, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse estar “cada vez mais otimista sobre a grande extensão de possibilidades” de aliviar o confinamento graças ao sucesso da imunização, cujo roteiro será divulgado dentro de uma semana, a 22 de fevereiro.

Sem dar garantias absolutas, disse que “a grande diferença agora é que a ciência está a começar a ter um ascendente sobre a doença”.

França regista mais 413 mortos devido ao vírus

Nas últimas 24 horas morreram em França 413 pessoas devido à covid-19 e o número de pacientes nos cuidados intensivos continua a aumentar devido às variantes, segundo divulgaram as autoridades francesas.

Em algumas cidades, como Dunquerque, no norte de França, 80% dos novos casos registados são devido à variante originária do Reino Unido, levando assim a região a tomar medidas extraordinárias para conter o vírus como horários diferenciados de entradas nas escolas.

Há atualmente 3.381 pacientes nos cuidados intensivos em França, mais 72 do que na véspera, e, no total, há atualmente 26.522 pessoas internadas devido à covid-19, havendo também um ligeiro aumento deste número desde domingo.

Até agora morreram em França 82.226 pessoas devido à covid-19.

O número de casos registados esta segunda-feira foi de 4.376, perfazendo assim 3.469.539 desde o início da pandemia.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.400.543 mortos no mundo, resultantes de mais de 108,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.