Segundo revela o município em comunicado, "a EDP aceitou a proposta apresentada pela Câmara" e, durante o processo negocial entre as partes, "foi acordada uma redução dessa dívida em cerca de 40%, para o valor de 7.043.653,79 euros".

Para Joaquim Pinto Moreira, presidente da autarquia, irá assim eliminar-se "um pesado encargo do município, que se arrastava desde os anos 80".

O perdão de 4.695.753,03 euros é relativo a fornecimentos de energia "anteriores a 1994" e implica agora o pagamento integral do valor remanescente "até 31 de outubro de 2018".

Para garantir esse prazo, a Câmara propõe-se obter o aval da Assembleia Municipal de Espinho para recorrer ao crédito, "nos termos do Regime Financeiro das Autarquias Locais".

Feitas as contas, Pinto Moreira realça que o acordo com a EDP vai permitir dar "continuidade ao trabalho iniciado há nove anos de recuperação e saneamento financeiro da autarquia".