Depois do anúncio nesta quarta-feira de um acordo de trégua entre Israel e Hamas, o destino dos 60 reféns que supostamente estão vivos e permanecem em Gaza há mais de 15 meses continua a ser incerto.
Um alto dirigente do Hamas confirmou hoje que o grupo islamita palestiniano deu aval ao acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza com Israel e à libertação dos reféns que mantém em sua posse.
O movimento islamista Hamas e o grupo Jihad Islâmica terão aprovado o acordo para um cessar-fogo com Israel e a libertação de reféns israelitas na Faixa de Gaza, disseram à agência France-Presse duas fontes palestinianas próximas das negociações.
O Hamas aceitou um projeto de acordo para um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a libertação de dezenas de reféns, disseram hoje fontes ligadas às negociações, citadas pela agência de notícias Associated Press (AP).
O exército israelita matou pelo menos 25 palestinianos, 17 dos quais no norte do território, confirmaram hoje fontes locais à agência Efe, em novos bombardeamentos lançados contra a devastada Faixa de Gaza.
As negociações mediadas pelo Qatar, Egito e Estados Unidos para alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza estão na sua "fase final", aguardando-se a chegada da delegação israelita para aprovar o acordo, noticia a EFE.
Pelo menos 32 palestinianos foram mortos nas últimas 48 horas na Faixa de Gaza por ataques israelitas e 193 ficaram feridos, segundo as últimas estatísticas do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.
Mais de 1600 famílias palestinianas foram completamente dizimadas e apagadas dos registos na Faixa de Gaza após a morte de todos os seus membros em quinze meses de ofensiva militar de Israel.
Israel afirmou, nesta segunda-feira, que o Hamas sabe "exatamente" quem está vivo ou morto entre os 34 reféns que o grupo islamista palestiniano disse estar disposto a libertar como parte de um possível acordo por um cessar-fogo em Gaza.
Autoridade do Hamas informou neste domingo à AFP que o movimento islamita palestiniano está disposto a libertar 34 reféns israelitas na Faixa de Gaza no que chamou de "primeira fase" de um acordo com Israel.
O braço armado do Hamas divulgou neste sábado um novo vídeo de uma refém sequestrada durante o ataque do movimento islamista palestiniano a Israel em 7 de outubro de 2023 na Faixa de Gaza.
Ataques aéreos israelitas mataram hoje pelo menos 26 pessoas em toda a Faixa de Gaza, incluindo um ataque numa zona humanitária declarada por Israel que matou três crianças e dois polícias.
Yahya al Batran agarra-se às roupas minúsculas do seu filho, Jumaa, poucos dias depois do recém-nascido ter morrido de frio numa barraca na Faixa de Gaza devastada pela guerra.
O Exército israelita adiantou hoje que intercetou dois "projéteis" acima do território israelita disparados do norte da Faixa de Gaza, onde decorre uma guerra há mais de um ano com o movimento islamita palestiniano Hamas.
O Exército israelita informou hoje que eliminou 14 militantes do grupo islamita Hamas em novembro passado no norte da Faixa de Gaza, dos quais seis participaram no massacre de 1.200 pessoas em 7 de outubro de 2023.
O sistema de alerta contra a fome FEWS retirou esta semana um relatório sobre a "fome iminente" em Gaza, depois de os Estados Unidos terem pedido a sua retratação, informaram hoje autoridades norte-americanas.
O exército israelita anunciou hoje ter destruído um túnel com dois quilómetros de comprimento localizado em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, alegadamente utilizado pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) para "longas estadias" no subsolo.
O exército de Israel anunciou esta madrugada um ataque aéreo que matou um alegado militante do movimento islamita palestiniano Hamas que operava numa zona humanitária em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.
Na base aérea de Mezzeh, nos arredores de Damasco, apenas restam instalações abandonadas apressadamente e vandalizadas, um cemitério de aviões e helicópteros militares destruídos, alguns nos últimos dias pelas forças israelitas, e ainda mais uma prisão política libertada.
O exército israelita reivindicou hoje a eliminação de dois altos responsáveis do movimento palestiniano Hamas no norte de Gaza, onde segundo as autoridades locais dois profissionais de saúde foram mortos por forças israelitas.
Uma coluna da ONU entregou hoje alimentos "urgentes" a cerca de 200.000 pessoas no centro e no sul da Faixa de Gaza, indicou o diretor da agência UNRWA, Philippe Lazzarini.
O Hamas pediu a vários movimentos palestinianos em Gaza que identificassem os reféns sequestrados em Israel no ataque de 07 de outubro de 2023, com vista a um acordo de tréguas, disseram hoje à AFP fontes desses grupos.