Chuva, trovoada e poeiras. Quando é que o tempo melhora?

Alexandra Antunes
Alexandra Antunes

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera deixou o alerta: os 18 distritos de Portugal continental estão hoje e sábado sob aviso meteorológico por precipitação e trovoadas. Mas o mau tempo deverá prolongar-se e domingo espera-se uma ida às urnas também com chuva, pelo menos no norte.

Além disso, as poeiras do Norte de África também têm afetado o país.

Quais as previsões?

De acordo com o IPMA, os distritos de Viana do Castelo, Braga, Vila Real, Bragança, Porto, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra e Castelo Branco encontram-se hoje e até às 06:00 de sábado sob aviso laranja, o segundo mais grave de uma escala de três, por precipitação, em que se prevê “aguaceiros fortes, de granizo e acompanhados de trovoada e rajadas convectivas”, e por trovoadas frequentes e concentradas.

Entre as 06:00 e as 21:00 de sábado, esses 10 distritos das regiões Norte e Centro de Portugal continental estarão sob aviso amarelo (o menos grave de uma escala de três) por precipitação e trovoadas.

Os restantes oito distritos das regiões Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve, designadamente Leiria, Santarém, Portalegre, Lisboa, Setúbal, Évora, Beja e Faro, estão desde as 15:00 de hoje e até às 03:00 de sábado sob aviso amarelo devido à previsão de “aguaceiros, por vezes fortes, de granizo e acompanhados de trovoada e rajadas convectivas”, bem como de trovoadas “frequentes e dispersas”.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja, o segundo mais grave, é emitido sempre que existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.

Quais os perigos deste mau tempo?

Na quinta-feira, a Proteção Civil alertou para o agravamento das condições meteorológicas hoje e sábado, o que possibilita:

  • perigo de incêndios rurais;
  • inundações em zonas urbanas;
  • cheias;
  • deslizamentos de terras e derrocadas;
  • lençóis de água;
  • queda de ramos de árvores;
  • danos em infraestruturas de comunicação e energia.

Como minimizar o impacto do mau tempo?

De acordo com a ANEPC, o impacto destes efeitos pode ser minimizado, através da adoção de comportamentos adequados, a saber:

  • nas zonas historicamente mais vulneráveis, recomenda-se a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e a retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
  • garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
  • ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas.

Até quando se vai sentir o mau tempo? 

A situação de instabilidade deve perdurar "pelo menos até ao dia 10 (segunda-feira)" e"deverá ser mais severa nas regiões Norte e Centro, onde os aguaceiros poderão ser ainda pontualmente fortes e acompanhados de trovoada, em especial no interior", adianta o IPMA.

"O vento soprará fraco a moderado do quadrante sul, com rotação gradual para o quadrante oeste, por vezes forte de leste nas terras altas da região Norte, podendo haver rajadas de vento mais intensas durante a ocorrência dos aguaceiros", é referido no último comunicado.

E as poeiras, até quando ficam? 

Como "o estado do tempo em Portugal continental está a ser influenciado por uma depressão, com expressão em altitude, centrada sobre a região da Madeira, deslocando-se em direção ao continente", está a ser promovida "uma circulação do quadrante sul sobre o continente e o transporte de poeiras com origem no norte de África".

Contudo, "durante o dia 8 (sábado) registar-se-á uma diminuição acentuada na concentração das poeiras, devido a
deposição à superfície originada pela ocorrência de precipitação".

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